+++ Luz Interna +++ Auto-Conhecimento +++ Olhar Interior +++

18 de fevereiro de 2011

Causas e tratamento da Depressão

Olá amigos!

Venho aqui indicar um interessante texto e um site sobre a Depressão que "encontrei" na Internet.

Muitos de nós sofremos desse mal, nos proporcionando tristeza, apatia e falta de ânimo para viver.
Entretanto, nosso Pai Maior quer que sejamos felizes!
Por isso devemos tentar entender quais as causas dessa doença em nós, a nivel físico, mental, emocional e espiritual, e como podemos reverter esse processo e obter a cura.

Portanto, leiam o texto Depressão: conceitos básicos e terapêutica espírita-cristã, de
Nilson Perissé. Ele explica como funciona a doença, traz dados interessantes sobre o perfil dos irmãos sofredores e formas de tratamento. Tudo isso fundamentado na doutrina espírita cristã e com referências de diversos espíritos conhecedores do assunto, como Joanna de Ângelis e Hammed.

Acessem ainda o site SOS Depressão, com mensagens, testes, textos, dicas de tratamento, entre diversas ferramentas para abordar o tema.

Alegria, paz e felicidades a todos!

Anita

16 de fevereiro de 2011

Eu Sou Luz

Para refletir: Disciplina e Educação


Evidentemente, não se justificam cilício e jejum sistemáticos, a serviço da alma, no entanto, é justo empenharmos atenção e esforço, na aquisição de hábitos dignos, conducentes à elevação.

Considera que toda obra, por mais importante, principia no alicerce e iniciemos as grandes realizações do Espírito, através de pequenos lances de disciplina.

Tanto quanto possível, aprende a te desprenderes dessa ou daquela porção de ti mesmo ou daquilo que te pertença a fim de ajudar ou facilitar alguém.

Não desprezes a possibilidade de visitar os irmãos em doença ou penúria, pelo menos uma vez por semana, de maneira a levar-lhes consolação e refazimento.

Em cada sete dias, qual ocorre ao impositivo do descanso geral, destaca um deles para ingerir o mínimo de alimentação, doando o necessário repouso aos mecanismos do corpo.

Semanalmente, retira igualmente um dia para o trabalho de vigilância absoluta no próprio pensamento e no próprio verbo, mentalizando e falando exclusivamente no bem dos outros.

Em cada ciclo de vinte e quatro horas, separa diminuta área de tempo, quando não possas fazê-la mais ampla, para estudo e meditação, silêncio e prece.

Faze, por dia ou por semana, um horário de serviço gratuito, em auxílio aos companheiros da Humanidade.

Decerto que não estamos generalizando recomendações, de vez que todos conhecemos criaturas, quase inteiramente devotadas ao bem do próximo.

Ainda assim, apresentamos o assunto de nós para nós mesmos, porque toda educação parte da disciplina e, para que nos ajustemos à disciplina, nesse ou naquele setor da vida, será sempre invariavelmente preciso começar.


Emmanuel

Página recebida por Francisco Cândido Xavier, do livro Paz e Renovação, editora IDE.

15 de fevereiro de 2011

Agir



Agir, eis a inteligência verdadeira.

Serei o que quiser,

Mas tenho que querer o que for.

O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito.

Condições de palácio tem qualquer terra larga,
Mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?

Fernando Pessoa

Dica literária: Renovando Atitudes - Hammed

Olá amigos,

um belo livro me chegou às mãos e gostaria de compartilhar estes ensinamentos com vocês. É o Renovando Atitudes, ditado pelo espírito Hammed para o médium Francisco do Espírito Santo Neto.

Cada capítulo do livro trata de um tema de nossa vida cotidiana e esclarece conceitos do espiritismo. Os capítulos são curtos, ideais para abri-los aleatoriamente e se deparar com as verdades que necessitamos para fortalecer nosso caminhar em Cristo.

Encontrei o livro na internet para download. Basta clicar aqui. A obra também pode ser encontrada em livrarias especializadas.

Abraços Fraternos,

da amiga Anita

Texto para Reflexão: Velhos hábitos

Velhos hábitos

Capítulo 9, item 10, do livro Renovando Atitudes, ditado pelo espírito Hammed.

“... O corpo não dá cólera àquele que não a tem, como não dá os outros vícios; todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito; sem isso, onde estariam o mérito e a responsabilidade?...” (Capítulo 9, item 10.)

Em primeiro lugar, é necessário conceituar que vícios são dependências vigorosas e profundas de uma pessoa que se encontra sob o controle de outras ou de determinadas coisas.

Portanto, deve ser considerado como vício não apenas o consumo de tóxicos e de outros produtos de origem natural ou sintética. O conceito é mais amplo. Analisando-o em profundidade, podemos interpretá-lo como atitude mental que nos leva compulsoriamente à subjugação a pessoas e situações.

Muitos de nós aprendemos a ser dependentes desde cedo, dirigidos por adultos superprotetores que nos imprimiram clichês psíquicos de repressão, que se refletem até hoje como mensagens bloqueadoras dentro de nós e que não nos deixam desenvolver o senso de autonomia e de independência. Outros trazem enraizadas experiências em que lhes foi negada a possibilidade de exercer a capacidade de seleção de amigos e parceiros afetivos, em virtude da intervenção de adultos prepotentes. Essa nociva interferência torna-os mais tarde indivíduos de caráter oscilante, indecisos, assustados e inseguros. Outros ainda, por terem sofrido experiências conflitantes em outras encarnações, em contato com criaturas desequilibradas e em clima de inconstância e desarmonia, são predispostos a renascer hoje com maior identificação com a instabilidade emocional.

Dessa forma, entendemos que os fatores que propiciam os vícios e as compulsões ocorrem em ambientes familiares-sociais desarmônicos, desta ou de outras encarnações, onde deixamos as pressões, traumas, coações, desajustes e conflitos se enraizarem em nossa zona mental ou perispiritual, porquanto os vícios não passam de efeitos externos de nossos conflitos internos.

Vale ressaltar que nossa sociedade, a rigor, é extremamente machista, razão pela qual muitas mulheres foram educadas para aceitar comportamentos dependentes como sendo virtudes femininas, o que as leva a viver dentro de demarcações estreitas do que elas devem ou podem fazer.

O vício do álcool, sexo, nicotina, jogos diversos ou drogas farmacológicas são formas amenizadoras que compensam, momentaneamente, áreas frágeis de nossa alma desestruturada.

Aliviam as carências, as ansiedades, os desajustes, as tensões psicológicas e reduzem os impulsos energéticos que produzem as insatisfações e o chamado mal-estar interior.

Pode parecer que as opções vício-dependência disfarcem ou abrandem a pressão torturante, porém o desconforto permanece imutável.

O álcool e a droga são sedativos ou analgésicos, mas por acarretar gravíssimas conseqüências, são denominados vícios autodestrutivos. A comida é uma dependência considerada, de início, vicio neutro, para, depois, transformar-se numa opção de fuga negativa e profundamente desorganizadora do nosso corpo físico-psíquico.

Há manias ou vícios comportamentais tão graves e sérios que nos levam a ser tratados e considerados como pessoas de difícil convivência, isto é, inconvenientes:

— Vício de falar descontroladamente, sem raciocinar, desconectando-nos do equilíbrio e do bom senso.
— Vício de mentir constantemente para nós mesmos e para os outros, por não querermos tomar contato com a realidade.
— Vício de nos lamentarmos sistematicamente, colocando-nos como vítima em face da vida, para continuarmos recebendo a atenção dos outros.
— Vício de nos acharmos sempre certos, para podermos suprir a enorme insegurança que existe em nós.
— Vício incontido de gastar desnecessariamente, sem utilidade, a fim de adiarmos decisões importantes em nossa vida.
— Vício de criticar e mal julgar as pessoas, para nos sentirmos maiores e melhores que elas.
— Vício de trabalhar descontroladamente, sem interrupção, para nos distrairmos interiormente, evitando desse modo os conflitos que não temos coragem de enfrentar.

Inquestionavelmente, as chamadas viciações resultam do medo de assumir o controle de nossa vida e, ao mesmo tempo, do medo de nos responsabilizarmos por nossos atos e atitudes, permitindo que eles fiquem fora de nosso controle e de nossas escolhas.

Quaisquer que sejam, contudo, os motivos e a origem de nossos velhos hábitos, urge estabelecermos pontos fundamentais, a fim de que comecemos indagando por que somos dependentes emocionalmente e qual é a forma de nos relacionarmos com essa dependência.

Aqui estão alguns itens a ser também observados e que provavelmente nos ajudarão a ser mais independentes, além de capazes de satisfazer nossos desejos e vocações naturais. Ao mesmo tempo, nos permitirão estar junto a pessoas e situações sem tomar-nos parcial ou totalmente dependentes delas:

— Aguçar nossa capacidade de decidir, de optar e de escolher cada vez mais livre das opiniões alheias.
— Combater nossa tendência de ser bonzinhos, ou melhor, de desejar ser sempre agradáveis aos outros, mesmo pagando o preço de nos desagradar.
— Estimular nossa habilidade de dizer não, quantas vezes forem necessárias, desenvolvendo assim nosso senso de autonomia, a fim de não cair nos modismos ou pressões grupais.
— Estabelecer no ambiente familiar um clima de respeito e liberdade, eliminando relações de superdependência simbióticas, para que possamos ser nós mesmos e deixemos os outros ser eles mesmos.
— Criar padrões de comportamentos positivos, pois comportamentos são hábitos, e nossos hábitos determinam a facilidade de aceitarmos ou não as circunstâncias da vida.
— Conscientizar-nos de que somos seres humanos livres por natureza, mas também responsáveis por nossos atos e pensamentos, pois recebemos por herança natural o livre-arbítrio.
— Cultivar constantemente o autoconhecimento:
— reforçando nossa visão nos traços de nossa personalidade que já conhecemos;
— buscando nossos traços interiores, que ainda nos são desconhecidos;
— analisando as opiniões de outras pessoas que, ao contrário de nós, já conhecemos nosso perfil psicológico;
— aceitando plenamente nosso lado inadequado, sem jamais escondê-lo de nós mesmos e dos outros, tentando, porém, equilibrá-lo.

Meditemos, pois, sobre essas ponderações que, com certeza, nos ajudarão a libertar-nos dessas necessidades constrangedoras, cujas verdadeiras matrizes se encontram na intimidade de nós mesmos.